CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO - Parte 87
VOLUME
48, NÚMERO 4
Tema:
A escrita auto/biográfica
Organizadoras: Sissa Jacoby (PUCRS) e Anna Caballé Masforroll (Universitat de Barcelona)
Sinopse: Parece indiscutível a relevância alcançada pela escrita auto/biográfica nas últimas décadas, quando adquire um peso intelectual, crítico e criativo ainda inédito em etapas anteriores da cultura, tanto em língua espanhola como portuguesa. Correspondências, diários, memórias, autobiografias e biografias inundam as estantes de novidades, atraindo a atenção de professores e críticos. Pode-se dizer que esses gêneros constituem a paixão secreta da literatura, forçando-a a novas e atrativas abordagens, como a autoficção, por exemplo. Entretanto o desafio que provocam é constante, e os modos de leitura e interpretação da escrita auto/biográfica se mantêm em evolução permanente, integrando diferentes discursos sociais (éticos, estéticos, políticos, antropológicos, neurocientíficos). O futuro desses gêneros é incerto, pois a revolução digital dos últimos anos provocou mudanças epistemológicas que estão afetando profundamente o conceito clássico das escritas de vida. Será possível escrever uma biografia no futuro sem considerar as clássicas correspondências? Podemos chamar de íntimo um diário que se apresenta on-line? Que sentido terá a autobiografia quando os arquivos digitais permitirem o armazenamento até agora inédito da vida vivida? O que será das cartas?
Refletir sobre essas questões – passado, presente e futuro – seja de um ponto de vista teórico, crítico ou interpretativo é o objetivo deste dossiê, aberto também às múltiplas perspectivas que seu estudo oferece: identidade, gênero, estudos culturais, neurociência, ficção / não-ficção, memória...
Organizadoras: Sissa Jacoby (PUCRS) e Anna Caballé Masforroll (Universitat de Barcelona)
Sinopse: Parece indiscutível a relevância alcançada pela escrita auto/biográfica nas últimas décadas, quando adquire um peso intelectual, crítico e criativo ainda inédito em etapas anteriores da cultura, tanto em língua espanhola como portuguesa. Correspondências, diários, memórias, autobiografias e biografias inundam as estantes de novidades, atraindo a atenção de professores e críticos. Pode-se dizer que esses gêneros constituem a paixão secreta da literatura, forçando-a a novas e atrativas abordagens, como a autoficção, por exemplo. Entretanto o desafio que provocam é constante, e os modos de leitura e interpretação da escrita auto/biográfica se mantêm em evolução permanente, integrando diferentes discursos sociais (éticos, estéticos, políticos, antropológicos, neurocientíficos). O futuro desses gêneros é incerto, pois a revolução digital dos últimos anos provocou mudanças epistemológicas que estão afetando profundamente o conceito clássico das escritas de vida. Será possível escrever uma biografia no futuro sem considerar as clássicas correspondências? Podemos chamar de íntimo um diário que se apresenta on-line? Que sentido terá a autobiografia quando os arquivos digitais permitirem o armazenamento até agora inédito da vida vivida? O que será das cartas?
Refletir sobre essas questões – passado, presente e futuro – seja de um ponto de vista teórico, crítico ou interpretativo é o objetivo deste dossiê, aberto também às múltiplas perspectivas que seu estudo oferece: identidade, gênero, estudos culturais, neurociência, ficção / não-ficção, memória...
Prazo para submissão dos originais: 15 de Abril
de 2013
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Sobre o autor
Ribamar Júnior
Doutor e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília. É membro da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) e da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB). Atualmente, é professor do ensino básico, técnico e tecnológico da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
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