LANÇAMENTOS DE LIVROS - Parábola Editora

LEITURA E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
Organização: Stella Maris Bortoni-Ricardo
Descrição: O que fazer para levar os estudantes a entenderem os textos que leem e escrevem na escola e fora dela? Estudantes provenientes de grupos minoritários ou em desvantagem econômico--social enfrentam grandes dificuldades para acompanhar os currículos escolares, em todas as disciplinas. Essas dificuldades têm sido discutidas como resultantes das diferenças linguísticas entre as variedades que compõem o repertório desses alunos e a variedade empregada na transmissão sistemática de conhecimentos na escola. No livro que estamos publicando, nosso foco não é a heterogeneidade linguística apenas, mas principalmente a heterogeneidade na cultura e na visão de mundo dos alunos que a escola recruta nos grupos sociais com pouca experiência de letramento, a maioria da população. Nosso livro vai contribuir para a ensinagem (ensino e aprendizagem) da leitura e se insere numa lacuna pedagógica: o desenvolvimento de um acervo de estratégias mediacionais que implementem o conhecimento enciclopédico, necessário à compreensão durante a leitura de textos didáticos ou paradidáticos, com alunos estudantes de redes sociais de cultura predominantemente oral. Os resultados das pesquisas aqui relatados poderão contribuir para que os professores possam enriquecer o ensino com a construção de uma pedagogia da leitura, muitas vezes inexistente em nossas salas de aula.

LETRAMENTOS NO ENSINO MÉDIO

Autoras: Ana Paula Corti, Ana Lúcia Silva Souza, Márcia Mendonça
Descrição: Os professores que atuam no ensino médio enfrentam o desafio de levar os estudantes a lerem, cotejarem, estudarem para aprender, avaliarem criticamente, sintetizarem, divulgarem; sempre envolvendo análises, retomadas e conexões. Como ler e escrever para aprender é o princípio que une todas as disciplinas na escola, pode-se dizer que ler e escrever é responsabilidade de todos os professores e de todas as áreas. Um desafio que a escola precisa enfrentar nas miúdas ações cotidianas. Desde as práticas de escrita apreciadas pelos jovens, como cantar lendo letras de canção, e também as mais corriqueiras na escola, como fazer anotações de aula e responder perguntas sobre um texto, até as mais complexas, como produzir uma autobiografia e realizar um seminário, todas podem se converter em oportunidades de aprendizagem. Em todos esses casos, é preciso perceber e criar possibilidades para a participação ativa dos jovens, lendo, ouvindo, falando e escrevendo em situações significativas do cotidiano escolar.

MULTILETRAMENTOS NA ESCOLA
Autores: Eduardo de Moura Almeida, Roxane Helena Rodrigues Rojo
Descrição: Hoje, qualquer um edita um áudio ou um vídeo em casa, produz animações de boa qualidade, constrói objetos e ambientes tridimensionais, combinados com textos e imagens paradas, adiciona música e voz e produz trabalhos muito além do que qualquer editora ou estúdio de cinema poderia fazer até alguns anos atrás... E como fi cam nisso tudo os letramentos? Tornam-se multiletramentos: são necessárias novas ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação. São requeridas novas práticas de produção, de análise... Embora seja mais cômodo, é inadmissível ignorar as novas linguagens proliferadas no mundo contemporâneo e as necessidades de um letramento crítico que o mundo pede aos alunos. Se, até meados do século XX, as práticas de letramento fundamentadas no uso da tecnologia da escrita atendiam às demandas postas à educação escolar, a partir do surgimento das tecnologias digitais, não mais. Novos desafi os são postos à escola. Diante de mudanças tão repentinas e intensas, professores de língua materna não familiarizados com tais modifi cações, afeitos à boa e “velha” mídia impressa e à tecnologia da escrita, indagam: que enfoque adotar na formação para a linguagem? Devemos ver nossos alunos como sujeitos protagonistas na construção de conhecimentos signifi cativos e reconhecer o lugar dos jovens como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias, entendendo que as culturas juvenis constroem, a partir de práticas letradas específi cas, redes sociais. São as redes que permitirão a esses jovens tornarem-se agentes culturais ativos nas diversas culturas locais e globais.

NUMERAMENTO: AQUISIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS
Autor: Michel Fayol
Tradução: Marcos Bagno
Descrição: Esta é uma obra oportuna, dedicada a um assunto delicado: a aquisição do número. Nela, Fayol expõe as dificuldades encontradas pelas crianças na aquisição do número, dificuldades inerentes a todo o aprendizado e que, quando persistem, podem se transformar em verdadeiros entraves à aprendizagem. Cerca de uma entre cinco crianças manifesta pela matemática um sentimento que vai de uma leve ansiedade à fobia. Eliminar esses temores passa por uma melhor compreensão do modo como cada um aprende a manejar os números e adquire os raciocínios matemáticos. Os saberes e as habilidades em matemática, tanto na criança quanto no adulto, vêm sendo objeto de atenção especial por parte da psicologia cognitiva e da neuropsicologia. Pesquisas nos levam a descobrir os mecanismos que pomos em operação quando encaramos situações matemáticas. Apoiando-se nos resultados mais recentes e no relato de experiências conduzidas com crianças, esta obra nos convida a repensar a pedagogia do numeramento no ensino fundamental.

Maiores informações no site da Editora.

1 comentários:

Rosa Maria Santos disse...

O ensino médio ,contemporâneo, deveras enfrenta dificuldades em letramento e o legal é que esses livros apresentaram propostas não só nessa área mas nas diciplinas em geral .

Gostei da iniciativa , como aluna do ensino médio .